31/10/2010

Minha aposta é, Dilma presidente do Brasil

Se eu tivesse que apostar, apostaria que agora às 17:20 que Dilma é nova presidente do Brasil.

Quanto ao Serra, a previsão de Lula é verdadeira, ele sai diminuto. Como diz Augusto Nunes, a candidata agora presidente, era o sonho de consumo de qualquer candidato. Inexperiente, reflexo de Lula, incapaz, muitas vezes provada. Ganhou de Serra, um político experimentado, lider estudantil, deputado constituinte, Senador, Ministro, Prefeito de São Paulo, Governador, mas não deu. A pergunta que muita gente se fará nestes próximos dias, o que deu errado para Serra? Para mim Serra, escolheu mau, fez um péssimo programa eleitoral, lutou contra uma imoralidade sem precedentes(LULA em campanha), esqueceu da palavra coletividade, impessoalidade, ao esquecer muitas vezes aliados em potencial, como o ex-presidente FHC, e mirar no "eu, eu, eu...", teve Aécio que dizia estar em campanha, mas somente na imprensa ele estava, nada fez para ajudar, é outro que não pensa no coletivo, somente no indivudual.

Dilma, herdará um governo perdulário, inchado por dentro, uma dívida interna de trilhões, um câmbio ora valorizado, que começa a produzir suas vítimas aos montes, será com certeza um cenário muito ruim, mas como sou brasileiro e não desisto nunca, espero que ela dê certo e escolha o bom caminho, um caminho mais à direita se afastando da esquerda carnívora que ronda o PT, caso contrário, é RUPTURA.

31/08/2010

Humor Inglês

Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa, nada de novo na Marinha Mercante britânica. O navio fedia! O Capitão chama o Imediato e diz:

– Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:

- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está se queixando do fedor e manda vocês trocarem de roupa. David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan, e assim prosseguiu.

Quando todos tinham feito as devidas trocas dirige-se ao Capitão e diz:

– Sir, todos já trocaram de roupa.

O Capitão, visivelmente aliviado manda prosseguir a viagem.


SE A DILMA FOR ELEITA, É EXATAMENTE O QUE VAI ACONTECER NO BRASIL...

29/08/2010

Quem paga a conta da eleição?

Alguns, não todos, se perguntam quem paga a conta da eleição? Eu respondo, todos os que pagam impostos que arcam com essa despesa. Como?

Se for José Serra, os compromissos já estão assumidos e a conta vem mais tarde um pouco, mas hoje com certeza o cenário aponta para um vitória da chapa governista, ou seja, da invenção de Lula, a tartaruga em cima do poste, Dilma. E a conta dessa campanha já está sendo paga. O tesouro nacional vai ao mercado, "roda" títulos da dívida pública a juros um tanto altos, e repassa verba ao BNDS, que por sua vez os empresta a juros um tanto camaradas as empresas "amigas". Nessa conta temos dois grandes financiadores de campanha, os bancos que nunca antes na história deste país ganharam tanto, e as empresas que podem fazer grandes negócios garantidos pelo tesouro, ou seja, pelos que pagam a conta, chamo essa operação de Bolsa BNDS.

Classifico a eleição da Búlgara, como a junção da Bolsa família e a bolsa BNDS. Uma garante as migalhas,com os votos, e a outra as fortunas, com cash para transformar a tarturaga no poste, em uma capaz.

Quem acha que estou equívocado, basta acompanhar o crescimento da dívida pública brasileira nos últimos anos.

Mario Arone

19/08/2010

Tartaruga no Poste

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula e Dilma.

O velhinho disse:

- Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste...

Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou:

- O que diabo significava uma tartaruga num poste?

E o velhinho responde:

- É quando o senhor vai indo por uma estradinha e vê um poste, e Lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar.Isso é uma tartaruga em um poste.

Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:

- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto
estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!

Autor: Desconhecido

10/12/2008

Carta ao STF

Excelentíssimos ministros da mais alta corte do Brasil, primeiramente peço desculpas pelo meu péssimo português e também por minha total ignorância na tratativa com vossas excelências, mas não posso no dia de hoje apesar de ser um “vira lata” de me dirigir a tão honradas senhoras e senhores, importantes, poderosos, guardiões da constituição e das leis, votos de Minerva em questões tão importantes e que ditam e ditarão o nosso futuro, e é sobre o futuro que gostaria de dirigir alguns questionamentos as vossas senhorias, perguntas que não conseguem calar dentro de mim.

No dia de hoje, como é de conhecimento da nação, foi retomado o julgamento do mérito da questão da reserva indígena, e numa estranheza depois de pedido de vista do excelentíssimo ministro Marco Aurélio de Mello, normalmente esse pedido deveria interromper imediatamente o julgamento do mérito para data posterior, não, prosseguiu-se os votos em separado de alguns dos ministros do supremo, todos a favor da demarcação de terras contínuas e que norteara todas às reservas daqui para frente.

Apesar dos apelos de grande parte dos índios de Roraima ao menos a metade contra a demarcação, apesar de políticos do quilate do Senador Mozarildo Cavalcanti, do Governador José de Anchieta Junior e também do Senador Augusto Botelho, todos contra a demarcação da reserva em faixa contínua, apesar do nosso mais alto e graduado militar comandante da Amazônia, General Augusto Heleno ter alertado para fatos gravíssimos, todos conhecedores profundos dos desafios da região amazônica, apesar da maior reserva do Nióbio que se tem notícias no planeta terra, apesar das reservas de Urânio, do Ouro, de outros tantos minerais, das águas, das florestas de valores incalculáveis, apesar da concentração de forças especiais de governos da Holanda, da França, da Inglaterra, da ativação da 4ª frota americana do Atlântico Sul, apesar das milhares de ONGs estrangeiras operando na Amazônia com diretrizes desconhecidas mapeando nossas riquezas, apesar da fraude antropológica para criação da reserva, apesar de todos os motivos expostos acima e tantos outros apresentados, o plenário decidiu ignorá-los e outorgou-se ao que tudo indica a reserva indígena Raposa Serra do Sol.

O Germe da Secessão está plantado e agora homologado, vossas senhorias devem entrar no hall da história como grandes “heróis” e sob vossas gerações futuras devem estar atrelados à responsabilidade do desmembramento do Brasil, quando nações mais poderosas tutelarem a grande nação indígena do Sul. O ministro Menezes Direito ao proferir o seu voto argumentou que isso é impossível que se ele admitisse isso, estaria admitindo a falência do Brasil. Excelentíssimos ministros não sei em qual Brasil vossas senhorias vivem, mas o que eu vivo não há qualidade na educação, no atendimento médico, na segurança pública e agora na segurança jurídica também. Não citarei nomes, mas um outro grande comandante das Forças Armadas brasileiras, que ouvi em uma palestra afirmou que se o Paraguai invadir o Brasil, em três dias estarão em São Paulo, dada a nossa fragilidade, mas os senhores vivem em outro Brasil, o que eu vivo e a grande maioria dos vira latas estamos falidos, e na contra mão do povoamento das fronteiras, nós vamos convidar alienígenas para povoa-las, já acontece. Quem viver verá.

Muito obrigado e novamente desculpem-me.

Mário Arone

03/10/2008

NAZISMO TROPICALISTA

NAZISMO TROPICALISTA
MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
01/10/2008

O PT de Hitler, Nazional Sozialism Deutsch Arbeit Partei – Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores da Alemanha, surgiu em 1920 e era oriundo do Deutsch Arbeit Partei – Partido dos Trabalhadores da Alemanha, fundado em 1904.
Entre os fatores que caracterizaram os inícios do Nacional-socialismo, cumpre ressaltar o papel relevante desempenhado pela ascensão espetacular e pela veneração quase religiosa do Führer. A estrutura organizacional e as atividades do movimento basearam-se completamente no princípio do líder. Ao centro de tudo encontrava-se a figura de Adolf Hitler e em termos de psicologia social ele representava o homem comum, de origem humilde, em posição de subordinação, ansioso para compensar seus sentimentos de inferioridade através da militância e do radicalismo político.

Na crise de 1929 o partido teve notável crescimento. Além de enorme penetração popular passou a ser encarado pela classe alta como representante de seus interesses econômicos. Na verdade, as mensagens nacionalistas e radicais cativavam pessoas de todas as classes sociais. Não apenas os seis milhões de desempregados alemães, que amargavam a crise mundial se encantaram com a pregação nacional-socialista, mas muitos intelectuais, pessoas do mais alto nível de escolaridade ficaram fascinadas por aquela ideologia. Tanto é que em 1926, na Universidade de Göttingen, que chegou a ser o maior centro de pesquisas matemáticas do mundo, mais da metade dos alunos era nazista.

Nas eleições de 1930, quando os nazistas conquistaram 107 cadeiras no parlamento alemão, a porcentagem de votos obtidos por Hitler na cidade de Göttingen foi o dobro da que ele obteve em média em toda Alemanha. Como a cidade girava em torno de sua universidade famosa onde, inclusive, Einstein se socorreu de um professor de matemática para desenvolver sua Teoria da Relatividade, pode-se dizer que o apoio a Hitler naquele local da Alemanha veio de uma elite intelectual.

O caminho para a ditadura foi conseguido quando o presidente von Hindenburg nomeou Hitler chanceler. Com a morte de Hindenburg, Hitler fundiu a chancelaria com a presidência e a partir daí acumulou poderes cada vez maiores: Extinguiu o Poder Legislativo através do cerceamento de suas prerrogativas; implementou o controle completo da burocracia estatal, ou seja, aparelhou o Estado; eliminou gradativamente os outros partidos fazendo com que qualquer tipo de oposição desaparecesse; assumiu o comando supremo das Forças Armadas e os militares prestaram juramento àquele que se concedera o título de Führer. Assim, aos poucos, o Estado totalitário substitui o Estado burguês.

Enquanto isso Hitler ia se impondo de maneira incontestável, seduzindo a nação pela força de seu carisma aliada a intensa propaganda produzida pelos meios de comunicação de massa. Em empolgantes discursos o ditador acentuava a esperança, a auto-estima, as boas notícias e prometia ao povo alemão um futuro brilhante numa linguagem que podia ser compreendida até pelas pessoas mais simples. Sua aprovação ultrapassava os 80% e ele seguia levando a risca a idéia do seu grande inspirador, Mussolini, que dizia: "Em política, 97% do apoio popular vem da propaganda governamental e só 3% das realizações efetivas".

Possíveis insatisfações e ódios eram canalizados para os judeus para desviar a atenção de problemas concretos. Desse modo o monstruoso Holocausto foi aceito com naturalidade, como purificação da raça superior ariana, com a vantagem de que a brutal eliminação dos judeus abria espaços para a classe média alemã nas atividades do comércio e da pequena indústria onde aqueles atuavam.
Muito útil foi também a utilização de símbolos e conceitos marxistas adaptados a ideologia nazista. O proletariado tornou-se "proletariado racial" e a luta de classes deslocou-se para a guerra proletária contra os países capitalistas.
É verdade que durante os seis anos de totalitarismo nazista a Alemanha experimentou grande crescimento, mas tal coisa teve pouco a ver com as políticas econômicas do Führer, mas sim com a recuperação econômica mundial depois da crise de 1929 e com o talento dos empresários alemães que já dispunham de modernas tecnologias.
Hitler dominou a totalidade da vida da sociedade alemã, ampliou os lucros dos grandes trustes econômicos e levou mundo à Segunda Guerra Mundial. O resto todos conhecem.

Seria impossível essa experiência se repetir de forma idêntica. Ela aconteceu a partir de certas circunstâncias de um dado país, numa determinada época e sob o influxo de uma personalidade carismática sui generis. Mas as sementes maléficas do nacional-socialismo, que floresceram no nazismo, não seriam passíveis de novas floradas trágicas, com outros nomes, em outras épocas e em outras sociedades? Será que o nacional-socialismo ressuscitou bem junto a nós através de uma versão tropicalista, adulterada, falsificada, longe anos-luz da envergadura carismática e maligna de Hitler, mas igualmente nociva? É prudente pensar nisso.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, escritora.

11/07/2008

Democracia ameaçada?

Faz tempo que não posto nada no blog. Motivos existem, mas posso explicitar alguns, primeiro que ando trabalhando muito, segundo estudando também, terceiro estava um tanto desanimado para escrever, mas hoje "mi rompi i coglione" como dizem os italianos, esses sim conhecedores profundos do que é a Máfia e os maus que ela produz na bela terra.

O porquê falo de máfia e os maus que ela produz é devido ao que anda acontecendo nestes anos e dias no Brasil, são dias de mafiosos, com a prisão de uma figura um tanto polemica e muito chegada dos meios políticos brasileiros, oriundo no governo FHC e adentrando no governo do proxoneta Lula da Silva e sua quadrilha.

Lula ganhou uma eleição e não um país, mas age como se fosse o Don Lulla, muito maior que qualquer Capo conhecido. Aparelhou o estado, sabe de tudo e de todos, comprou apóio na câmara e no senado, trabalha firmemente para enfraquecer o último refugio da democracia, a Justiça.

O Título desse post é: Democracia ameaçada? Será? Eu respondo, sim. Dantas, Pita, Nahas são realmente todos bandidos, mas vigiar um ministro do supremo, com filmagens e escutas é o prenuncio dos dias que estão por vir em nosso querido Brasil.

Reinaldo Azevedo parodiou Bertolucci hoje "O Fascismo começa caçando os tarados". Ontem, Dantas, hoje Eike, amanhã cara pálida você e não vai adiantar correr para juízes alguns já estão com a canalha, outros já são caçados para não servirem a nada que não seja a serventia do Don.

09/02/2008

Carta de um brasileiro a Lula !

Carta ao Presidente Lula, se chegou às mãos dele não sei, mas concordo em numero, gênero e grau.Mario Arone

MENSAGEM AO PRESIDENTE LULA

"O comunismo é a corrupção de um sonho de Justiça." (Adlai Stevenson)

Senhor presidente.

Começo essa mensagem dizendo o que penso do senhor. É um direito individual garantido pela Constituição do meu país, que ainda não é um Estado Comunista totalmente dominado pelo stalinismo petista, conforme seu profundo desejo.

De uma forma objetiva acho o senhor uma absurda fraude como político e ser humano, e o pior estelionatário da política que a história do país há de registrar.

O senhor é uma grotesca metamorfose ambulante, que não tem formação, patriotismo, princípios, nem ideais, a não ser a luta pelo poder ditatorial e pela sistemática manipulação da ignorância dos eleitores para garantir a sua permanência no controle da sociedade.

Sua luta como político se resume a uma sede de poder para dominar o país, nos transformando reféns da burguesia petista, com a cumplicidade de suas "gangs dos quarentas" e de todos os canalhas de ocasião, que colocam seus interesses patrimonialistas acima da educação, do patriotismo, da cultura, da dignidade, da honra, da honestidade, da ética ou da moral.

O poder público, senhor presidente, sob seu comando, virou um inimigo dos que teimam em trabalhar com honestidade e estudar com esforço próprio para crescer na pirâmide social.

O aliciamento, o suborno material, a covarde manipulação da ignorância das massas e do imbecil coletivo, são suas marcas registradas, senhor presidente. Ser vagabundo, corrupto e prevaricador viraram valores determinantes para esta nova sociedade petista que o senhor está construindo.

O senhor representa, na minha visão, senhor presidente, o que de pior já foi produzido em matéria de político prostituído que está plantando as sementes para a destruição da democracia e das liberdades individuais no meu país.

Seu sucesso como político, senhor presidente, está sendo possível pelo fato de nossa sociedade ter sido, criminosamente, levada à falência cultural e educacional por desgovernos civis contaminados pela presença de corporativistas-corruptos e canalhas da política prostituída, que afundaram o país no mar da degradação de valores morais, familiares e éticos.

Nos últimos cinco anos, senhor presidente, tenho gasto uma grande parte do meu tempo escrevendo o que penso dos seus atos de desgoverno, que está sendo apoiado por uma hedionda mutação do stalinismo – o petismo – e pelo mais escroto parlamento que se poderia imaginar poder existir.

Tenho presenciado como cidadão e contribuinte, o funcionamento do seu balcão de compra e venda de alianças com todos aqueles que aceitam serem cooptados por dinheiro, assistencialismo, poder, status, sinecuras e mordomias, independente de formação e posição social – ignorantes, incompetentes, políticos, servidores públicos, meliantes, artistas, jornalistas, empresários, estudantes, professores, mestres e doutores.

Percebo, também, senhor presidente, que tudo está sendo feito com a covarde e silenciosa cumplicidade da Igreja Católica, e com a cumplicidade explícita de outras igrejas; usam e abusam da ignorância da sociedade na cobrança dos seus dízimos – para fazer fortunas, mandar dinheiro para contas no exterior, e construir mansões – e manter suas pobres ovelhas caladas diante da destruição do futuro de seus filhos e de suas famílias.

Todos estão sendo convencidos a lhe dar apoio, para que o senhor consiga implantar no país o domínio de um Estado Comunista de Direito, comandado por uma burguesia formada no submundo da corrupção e do mais sórdido corporativismo, que já provocaram o apodrecimento moral e ético dos podres poderes da República.

Nossas Forças Armadas, senhor presidente, estão sendo colocadas em estado de inoperância, sucateamento, humilhação e desarticulação diante de nossa perda de soberania, risco crescente de invasão das forças comunistas de países vizinhos, falência da segurança pública, e da flagrante destruição da Amazônia e de nossas riquezas naturais.

Nosso Poder Judiciário está arcaico e corrompido pelo corporativismo sórdido, praticando duas justiças: uma para os ricos e poderosos, outra para os excluídos e para os que não pertencem aos grupos que apóiam o desgoverno petista e seus cúmplices.

A Justiça, senhor presidente, se perdeu no submundo dos artifícios imorais que exploram as "brechas" dos códigos legais para proteger de todas as formas as "gangs dos quarentas".

Nosso Parlamento virou uma casa de tolerância da política prostituída que consegue envergonhar até os prostitutos e as prostitutas de "profissão".

O Poder Executivo, sob seu comando, senhor presidente, já domina com folga os outros podres poderes da República, graças ao silêncio e a cumplicidade dos Tribunais Superiores, dos comandos das forças policiais federais do país, e dos comandantes das Forças Armadas.

Contudo, reconheço que o pior do que está acontecendo com o meu país não é o senhor ser esta grotesca fraude como político e como ser humano.

O pior é vivermos em uma sociedade hipócrita e covarde, que está permitindo que o senhor faça do país o quintal de suas doentias ambições de poder e patrimonialismo, que estão transformando, definitivamente, o poder público no paraíso da corrupção, da prostituição da política, do corporativismo sórdido e da prevaricação.

Senhor presidente. Confesso que estou cansado de escrever e não presenciar nenhum movimento relevante no país para destituí-lo do poder, que foi obtido através do maior estelionato eleitoral de nossa história.

Depois do início do julgamento da "gang dos quarenta", não suporto mais acompanhar tamanha falência de nossa Justiça e a falta de protesto explícito de uma sociedade tão covarde.

Estou cansado de ver os canalhas circulando pelas ruas com seus sorrisos hipócritas sem serem incomodados pelos palhaços e imbecis dos contribuintes.

Estou cansado da ignorância deste povo, cansado de ver uma classe média deixar-se empobrecer sem reação, cansado da covardia da sociedade esclarecida, casando do corporativismo público-privado que se vendeu à corrupção e ao petismo stalinista, cansando de uma convivência virtual de gente que protesta, mas não consegue se organizar para se apresentar nas ruas e lutar pelo nosso país. Somos uma sociedade apática dominada por ignorantes, corruptos, prevaricadores, hipócritas e covardes.

Senhor presidente, perdi a motivação para escrever e protestar no vazio da degeneração moral e ética de nossa sociedade.

Voltarei à luta apenas se alguém estiver disposto a derramar seu sangue para livrar minha pátria das mãos dos canalhas que estão permitindo que se transforme o país em um Estado Comunista de Direito.

Aos meus amigos de luta virtual, senhor presidente, peço desculpas, mas estamos nadando para morrer na praia do comunismo petista. A vitória está sendo usa, senhor presidente.

Senhor presidente, vou apenas dedicar-me aos meus estudos acadêmicos e ao ensino, e continuar adquirindo a formação que um dia, depois do caos moral e ético que o senhor está provocando no país, vai me ser útil, para lutar nas ruas e presenciar seu alinhamento junto com todos os seus cúmplices no paredão da vergonha. Vou, também, escrever um livro cujo título já foi escolhido: O Retirante Pinocchio, com uma descrição histórica de sua fraude como político e ser humano.

Que a ira de Deus se transforme em espadas que cairão sobre sua cabeça, senhor presidente, e de todos os seus cúmplices da destruição do meu país.

"Adeus" senhor presidente, minhas palavras escritas estão indo embora. Não nos encontramos no outro mundo, pois não irei para o inferno

Nesta dimensão talvez nos encontremos depois do caos, se o senhor estiver vivo até lá, e eu também.

Espero que estejamos senhor presidente, pois quero lhe ver pagando, da forma mais dura possível, pelos seus crimes de lesa-pátria que estão destruindo meu país e o futuro dos meus filhos e de suas famílias.

Geraldo Almendra

26/janeiro/2008

07/02/2008

Mais da série: "Saqueando a Nação"

Caros leiam a reportagem abaixo do jornalista Fábio Portela da revista veja, não é nenhuma novidade no mar de lama que o Brasil se tornou, mas contra fatos não há argumentos.

O fato é que, às dispensas palacianas, devem ser abastecidas por licitação pública e como tal o menor preço é o fornecedor oficial e dentro da lei, mas a quadrilha que tomou conta do Brasil cometeu mais uma vez crime ao abastecer às dispensas de Lula pagando com o cartão de crédito corporativo, totalmente fora da lei, pois ficaria mal itens na licitação como Chivas Royal Salute, Picanha Argentina, Black Label, e otras cositas para os parasitas que lá estão.

O argumento: - Não há ! Como contra fatos não há argumentos e o Presidente deveria ser o exemplo da e para à nação, para Lula só resta o impeachment !

Mário Arone


A farra do cartão de crédito

Os cartões de crédito oficiais são usados
até para abastecer a despensa dos palácios


Fábio Portela

Há sete anos, o governo começou a distribuir cartões de crédito corporativos a seus funcionários de mais alto escalão. Eles deveriam ser usados por ministros e seus assessores principalmente em viagens para pagar despesas imprevistas decorrentes do exercício do cargo. Também serviriam para que as repartições públicas tivessem mais flexibilidade para fazer compras que não precisam de licitação. A intenção era a melhor possível, mas o resultado foi desastroso. Os cartões corporativos foram convertidos na mais nova mamata da República. Há duas semanas, soube-se que alguns ministros usavam os cartões para pagar restaurantes chiques, botequins, docinhos e até artigos no free shop. Depois que a farra veio à tona, o Palácio do Planalto adotou um discurso moralizador e mandou investigar os ministros perdulários. Agora, descobre-se que até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva paga as contas de casa com esse instrumento. Três funcionários do Planalto fazem compras para o presidente com os cartões pagos pelo governo. Dois são comedidos. Juntos, gastaram 90 000 reais no ano passado. O terceiro, José Henrique de Souza, tem menos controle. Sozinho, torrou 115 000 reais em 2007 em supermercados, açougues e lojas de bebida, entre outros.

José Henrique de Souza aparece no organograma do governo como assessor especial de atendimento ao gabinete pessoal do presidente da República. Apesar do título pomposo, não dá expediente no Planalto. Seria mais próprio dizer que ele é o despenseiro oficial da República. Sua tarefa é abastecer as cozinhas e as adegas do Alvorada e da Granja do Torto, as residências oficiais de Lula. No ano passado, ele gastou 55.400 reais nos supermercados Pão de Açúcar. Pagou outros 23.800 reais à casa de carnes Reisman, um açougue brasiliense conhecido por vender os melhores cortes de carne para churrasco da capital federal. Entre as especialidades do Reisman estão as carnes argentinas, do gado tipo Red Angus, mais macio e tenro que o nacional. Lá, o quilo da picanha argentina custa cerca de 48 reais. O Reisman também se orgulha de ter à disposição de seus clientes um dos pratos prediletos do presidente: carne de coelho. Custa 26 reais o quilo. Muitos brasilienses consideram que o Mercadinho La Palma vende os vegetais mais frescos da cidade – e também aqueles que são mais caros e difíceis de encontrar. Lá, Souza deixou 14 800 reais. Em padarias, foram 1 200 reais. O despenseiro ainda forniu as adegas presidenciais. Gastou 2 400 reais na Wine Company. Souza cuida bem da mesa do chefe, mas, se for essa a única ou mesmo a principal fonte de abastecimento da cozinha presidencial, não se pode afirmar que os gastos sejam exagerados. O que é estranho é o modo de pagamento, à vista, com cartão. O mais adequado é que os fornecedores da Presidência sejam escolhidos por licitação pelo critério da qualidade e do menor preço.


Situação bem mais delicada é a da ministra para a Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. Ela fez uma farra tão grande com o cartão corporativo que o Planalto cogita demiti-la. Matilde está no governo desde 2003, mas passou incólume pelas páginas dos jornais. Só apareceu porque gastou 171 500 reais no cartão corporativo. Mandou o cartão em hotéis cinco-estrelas, redutos da boemia carioca e paulistana e bares de todo o país. O caso mais inexplicável foi uma compra de 460 reais em um free shop. Ao ter sua estripulia descoberta por VEJA, Matilde disse ter cometido um equívoco e afirmou que já tinha devolvido o valor à União. Mas, até hoje, ninguém viu o recibo. Apesar desse ser o excesso mais evidente, Matilde incorreu em outras estranhezas e pode até perder o cargo. Na fatura de seu cartão, constam 126 000 reais em aluguel de carros. Desse total, 116 000 foram pagos a uma única empresa: a Localiza. A ministra justificou a despesa alegando que usava sempre um carro com motorista em suas viagens e que gostava do serviço da Localiza. Auditores do governo entendem que, se queria ter sempre um veículo alugado à disposição, deveria ter feito uma licitação. Ao dar preferência à Localiza, Matilde feriu a Lei das Licitações. Ela deixou a impressão de que fracionou os pagamentos justamente para se livrar da obrigatoriedade de fazer a licitação.

Como Matilde, outros ministros caíram na folia. Segundo colocado na lista dos que mais esbanjaram no cartão oficial, Altemir Gregolin, da Pesca, se esbaldou durante o Carnaval de 2007. Passou o feriado no Rio de Janeiro, pagou três diárias em hotéis, comeu na cara churrascaria Porcão, a preferida das celebridades, e deu uma esticada no Hera Bar. Flagrado, Gregolin saiu-se com uma explicação mais comprida do que um samba-enredo. Diz que precisou ir até o Rio para se encontrar com o ministro da Pesca da Noruega, Szen Ulriksen. Seu colega europeu estava na cidade para acompanhar o desfile da Imperatriz Leopoldinense, que tinha como tema o bacalhau. Como ninguém nunca viu esse peixe nas águas territoriais brasileiras, é de supor que Gregolin foi ao Rio simplesmente por cortesia. Ele vai precisar melhorar o rebolado para justificar os 22 000 reais do Erário que torrou em 2007.

Medalha de bronze entre os perdulários, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, também pode ser investigado por cobrir despesas indevidas com o dinheiro público. Arcou com almoços e jantares de seus convidados durante o ano todo. De uma só tacada, deixou mais de 460 reais no Bela Sintra, elegante restaurante português de São Paulo. Pela sua fatura, descobre-se que ele não restringe suas despesas a ambientes requintados. No dia 9 de maio, em Brasília, onde mora, o ministro decidiu fazer uma boquinha e utilizou o cartão corporativo na Tapiocaria Maria Bonita. Valor da conta: 8 reais. Essa confusão já se tornou um clássico do governo do PT. Os políticos nunca sabem onde termina o homem público e onde começa o cidadão particular. Pagar 8 reais por uma tapioca com dinheiro público não chega a ser uma mordomia, mas o fato revela claramente a disseminação do hábito de certas autoridades de usar os recursos do estado como se fossem os seus próprios.

Um sinal de que a situação pode ter fugido do controle é o número de cartões corporativos existente. O Palácio do Planalto levou duas semanas para fazer esse cálculo, a pedido de VEJA. Chegou à conclusão de que há 11 510 cartões nos bolsos de autoridades. É muito? É pouco? Difícil saber, mas o fato é que esse número mais que triplicou desde 2004. A evolução das despesas deu-se no mesmo ritmo. Antes, os cartões só eram utilizados por ministros, secretários e pelos responsáveis pelas finanças das repartições públicas. Hoje, seu uso está disseminado entre todas as categorias – de policiais federais a antropólogos da Funai. O campeão do crédito fácil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O instituto entregou 1.746 cartões a seus servidores. Só em sua unidade paulista, 260 servidores desfrutam esse benefício. Surge aqui outra indagação. Qual é o critério para a distribuição de cartões? Nenhum. Não existe critério que estabeleça quais funcionários podem ter nas mãos um desses cartões. Pela legislação atual, os portadores de cartões são escolhidos segundo a "necessidade de cada repartição". Isso significa que, na prática, cada secretaria, ministério ou fundação decide quem serão os felizardos agraciados com um pedacinho do Tesouro para gastar.

Como se viu acima, o número de cartões triplicou e o critério para sua distribuição é vago. Então é de esperar que haja um teto, um limite para os gastos. É quase inacreditável, mas o governo também não sabe responder a essa questão. Quando a farra dos cartões começou a vir a público, o governo divulgou que os cartões tinham limite mensal de 8 000 reais. Quem tratou de desmentir essa versão foi a própria perdulária Matilde, que, no ano passado, torrou, em média, 14 300 reais por mês. A verdade é única e espantosa: não há limites. Cada repartição, além de definir quem terá direito aos cartões, também fixa o limite que cada um poderá gastar. O governo nunca se preocupou em impor algum tipo de controle. Os esforços foram feitos no sentido oposto, o de aumentar a liberalidade. Nos últimos meses, o Planalto e o Ministério do Planejamento estimularam a emissão de novos cartões. A alegação é a de que o uso de cartões de crédito aumenta a transparência dos gastos, pois a fatura é de fácil consulta e pode ser publicada na internet. Na teoria é lindo. Na prática não funciona bem assim. No ano passado, foram pagos 78 milhões de reais em despesas feitas com cartões funcionais. Só é possível verificar, no entanto, o destino de 25% delas. Foi só nessa fatia de gastos verificáveis que se identificaram as farras cometidas por Matilde, Gregolin, Orlando Silva e os outros. A maior parte – 58 milhões de reais – foi sacada em dinheiro vivo em caixas eletrônicos. Quem controla os outros três quartos, os 75% dos gastos que são feitos sem que deles se tenha de prestar contas ao público? Aparentemente, ninguém.

Depois que a farra com os cartões corporativos foi descoberta, o Tribunal de Contas da União decidiu fazer um mutirão para analisar todas as faturas dos cartões oficiais. O tribunal pretende processar quem não apresentar nota fiscal ou recibo de cada uma das despesas efetuadas com o cartão. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, também decidiu agir. Determinou à Controladoria-Geral da União que inicie imediatamente uma auditoria sobre a gastança de Matilde e seu colega Gregolin. A ministra está colocando cadeado em um cofre que já foi arrombado, mas, se o controle funcionar daqui para a frente, será um avanço.

26/01/2008

Se esconder pra que? Tá tudo dominado !

Discurso do presidente "Lixão" da República, Luiz Inácio Lulla da Silva, no ato político de celebração aos 15 anos do Foro de São Paulo São Paulo-SP, 02 de Julho de 2005, o Foro de São Paulo reúne entre outros as Farc, que hoje tem em seu poder 800 pessoas seqüestradas, Lula, Fidel e Chaves poderiam livrar a cara dessas oitocentas almas, mas eles também são massa de manobra, leiam e tirem suas conclusões.


"Meus queridos companheiros e companheiras dirigentes do Foro de São Paulo que compõem a mesa, Meus queridos companheiros e companheiras que nos estimulam com esta visita ao 12º Encontro do Foro de São Paulo, Não preciso ler a nominata toda, porque os nomes já foram citados pelo menos três vezes. E se eu citar mais uma vez, daqui a pouco alguém vai querer se candidatar a vereador ou a prefeito, aqui, em São Paulo. Primeiro, uma novidade: sabem por que a Nani está sentada lá atrás? Porque há poucos dias o Brasil ganhou da Argentina e ela não quer ficar aqui perto da mesa. Meus companheiros, minhas companheiras, Como sempre, eu tenho um discurso por escrito, como manda o bom protocolo da Presidência da República, mas, como sempre também, eu tenho uma vontade maluca de fazer o meu improviso. E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo. E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito. Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente. Certamente não é tudo que as pessoas desejam, se olharmos o ideal do futuro que queremos construir, mas foi muito, se nós olharmos o que éramos poucos anos atrás no nosso continente. Era um continente marcado por golpes militares, era um continente marcado por ausência de democracia. E hoje nós somos um continente em que a esquerda deu, definitivamente, um passo extraordinário para apostar que é plenamente possível, pela via democrática, chegar ao poder e exercer esse poder. Esse poder que é construído no dia-a-dia, esse poder que é construído a cada momento com muita dificuldade. Mas, quando exerce o cargo de presidente da República de um país, ele não será lembrado apenas pela quantidade de obras que conseguiu realizar ou apenas pela quantidade de políticas sociais que ele fez. Eu tenho feito questão de afirmar, em quase todos os pronunciamentos, que a coisa mais importante que um governante pode fazer é estabelecer um novo padrão de relação entre o Estado e a sociedade, entre o governo e as entidades da sociedade civil organizada. E consolidar, de tal forma, que isso possa ser duradouro, independente de quem seja o governo do país. E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul. Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América. E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país. Se não fosse assim, o que teria acontecido no Equador com a saída do Lucio Gutiérrez? Embora o Presidente tenha saído, a verdade é que o processo democrático já está mais consolidado do que há dez anos atrás. O que seria da Bolívia com a saída do Carlos Mesa, recentemente, se não houvesse uma consciência democrática mais forte no nosso continente entre todas as forças que compõem aquele país? A vitória de Tabaré, no Uruguai: quantos anos de espera, quantas derrotas, tanto quanto as minhas. Ou seja, a paciência de esperar, de construir, de somar, de estabelecer políticas que pudessem consolidar, definitivamente, não apenas a vitória, mas tirar o medo de muita gente do povo, que se assustava quando imaginava que a esquerda pudesse ganhar uma eleição. O que significa a passagem da Argentina? Num momento em que ninguém queria ser presidente, o Duhalde assume e consegue, em dois anos, não só começar a recuperar a economia da Argentina, como consegue eleger um sucessor com a personalidade do presidente Kirchner. Os chilenos, depois de tantas e tantas amarguras, num período que muita gente não quer nem se lembrar, estão agora prestes a, pela quarta vez consecutiva, reeleger um presidente, eu espero que uma presidente, ou seja, uma mulher presidente daquele país. Isso não é pouco, isso é muito. E o que nós precisamos é trabalhar para consolidar, para que a gente não permita que haja qualquer retrocesso nessas conquistas, que são que nem uma escada: a gente vai conquistando degrau por degrau. E, às vezes, até paramos um pouco num degrau para dar um passo um pouco maior, porque se tentarmos dar um passo muito grande poderemos cair, nos machucar e a caminhada retrocederá. O Foro de São Paulo, na verdade, nos ensinou a agir como companheiros, mesmo na diversidade. A coordenação do Foro de São Paulo, que envolvia parte das pessoas que estão aqui, não pensava do mesmo jeito, não acreditava nas mesmas profecias, mas acreditava que o Foro de São Paulo poderia ser um caminho. E foram inúmeras daquelas reuniões que ninguém quer participar, às vezes, pegar um vôo, andar quatro, cinco horas de avião e parando três, quatro vezes para chegar num lugar e encontrar meia dúzia de companheiros para se reunir. E esses companheiros que tiveram a coragem de assumir essa tarefa, eu acho que hoje podem estar orgulhosos, porque valeu a pena a gente criar o Foro de São Paulo. No começo, eu me lembro que alguns partidos nem queriam participar, porque acharam que nós éramos um bando de malucos. O que não faltava eram adjetivos. E quanto mais perto as pessoas iam chegando do poder, mais distantes iam ficando do Foro de São Paulo. A minha vinda aqui, hoje, é para reafirmar uma coisa: a gente não precisa esquecer os nossos companheiros quando a gente ganha uma eleição para presidente da República. A gente precisa continuar tendo as nossas referências para que a gente possa fazer cada vez mais e cada vez melhor. E é isso que eu quero fazer como exemplo, ao sair de Brasília e vir aqui. Vocês sabem que eu não posso brincar o tanto que eu já brinquei, as coisas que fazia nos outros, porque quando nós começamos o Foro de São Paulo, a gente ficava implorando para ter um jornalista e não tinha nenhum. E hoje tem muitos e eu já não posso fazer as brincadeiras, eu não posso fazer o que fazia antes e nem dizer tudo o que eu dizia antes. Mas uma coisa eu quero que vocês saibam: valeu a pena acreditar em nós mesmos e saber que nós vamos levar muitos anos, muitos... Nós não conseguiremos fazer as transformações que acreditamos e por que brigamos tantos anos em pouco tempo. É um processo de consolidação. Eu estava vendo as imagens do primeiro encontro e fico triste porque a velhice é implacável. A velhice parece que só não mexe com a Clara Charf, que é do mesmo jeito desde que começou o primeiro Foro, mas todos nós, da mesa, envelhecemos muito. Espero que tenha valido a pena envelhecer, Marco Aurélio. Eu me lembro que eu não tinha um fio de cabelo branco, um fio de barba branca e hoje estou aqui, todos estão, de barba branca. Meus companheiros, Eu estou feliz porque vocês acreditaram. Reuniões que não eram fáceis, difíceis, muitas vezes as divergências eram maiores que as concordâncias e sempre tinha a turma que fazia o meio de campo para contemporizar, procurar uma palavra adequada para que não houvesse nada que pudesse criar embaraço para o Foro de São Paulo. Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo. As coisas caminham para isso. Nós aprendemos que a organização da sociedade é um instrumento excepcional e nós aprendemos que o processo democrático pode garantir que a gente concretize esses sonhos nossos. No Brasil, eu espero que o PT tenha preparado para vocês os informes que vocês devem levar para os seus países, e é importante que o Foro de São Paulo consiga que os outros países apresentem também as coisas que estão acontecendo em cada país, para que a gente vá consolidando os avanços das políticas sociais que tanto nosso povo precisa. Esses dias eu estava assinando, ou melhor, sancionando o Fundo de Habitação Popular, lá em Brasília, e não tinha me dado conta de que, quando foi falar o líder do povo, que luta por habitação no Brasil, ele não agradeceu a lei que vai criar o Fundo, ele não fez menção. A coisa mais importante para ele não era o fato de termos criado uma lei que criava um fundo de moradia; a coisa que mais o marcou no discurso é que era a segunda vez que ele tinha conseguido entrar no Palácio de governo do Brasil. E aí a minha memória voltou a 1994, o Marco Aurélio estava comigo, quando eu fui visitar o Mandela. Na porta do Palácio tinha um monte de pessoas, mulheres e homens, andando felizes. E eu perguntei para o Mandela: o que essa gente faz aqui, desfilando? Ele falou: “Lula, essa gente era proibida de passar na frente do palácio, portanto, hoje eles vêm aqui. Só o fato de eles entrarem no recinto do Palácio, tem muitos que choram, tem muitos que querem colocar a mão na parede. E se eu estiver perto para tirar fotografia”, me dizia o Mandela, “então, isso é a realização máxima.” Além disso a nossa relação, e é o Dulci que cuida da relação com o movimento social, eu penso que não existe, na história republicana, ou não sei se não existe na história da América do Sul, algum momento em que o movimento social esteve tão próximo das relações mais saudáveis possíveis com o governo do que nós temos hoje. Vejam que os companheiros do Movimento Sem-Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. Organizada, muito organizada. E todo mundo achava que era um grande protesto contra o governo. O que aconteceu? A passeata do Movimento Sem-Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem-Terra, pela primeira vez na história, assinando um documento conjunto. Alguns dias depois, foi a Confederação da Agricultura, milhares de trabalhadores. E quando chegaram no Palácio, já tinha um acordo firmado com os companheiros, que foram para as ruas fazer uma festa. Esse tipo de comportamento, de mudança que houve no Brasil, demonstra que a democracia veio para ficar. A democracia veio, no nosso país, para se consolidar. E vocês, que são visitantes, companheiros que estão preocupados com as notícias que têm saído no Brasil, tenham consciência de uma coisa: seria impensável que eu fosse governar este país quatro anos e não tivesse problemas. Seria impensável, ou seja, nós já conseguimos o máximo, ou seja, nós já conseguimos fazer com que o FMI fosse embora sem precisar dar nenhum grito. Eu dizia para o Palocci: Palocci, o que você vai fazer quando não precisar mais fazer acordo com o FMI? Porque alguns aqui passaram a vida inteira gritando, ou seja, de repente você construiu uma situação política em que não precisou fazer absolutamente nada a não ser dizer: não precisamos mais do acordo com o FMI. Na política, o que está acontecendo eu encaro como uma certa turbulência, mas que só existe efetivamente num processo que vai se consolidando fortemente, da democracia. Eu quero que vocês saibam e voltem para os seus países com a certeza de que eu entendo que a corrupção é uma das desgraças do nosso continente, e muitas vezes quando alguém falava que nós éramos pobres por conta do imperialismo, eu dizia: pode ser até meia-verdade, mas a outra verdade é que nesses países da América do Sul e da América Latina nem sempre nós tivemos dirigentes que fizessem as coisas corretas para o seu povo e com o dinheiro público. É por isso que tenho afirmado, num pronunciamento, que seremos implacáveis com adversários e com aliados que acharem que podem continuar utilizando o dinheiro público para ficarem ricos, mas da mesma forma seremos também implacáveis no trabalho de consolidar o processo democrático brasileiro. Não permitiremos retrocesso. Alguns, antes de nós, morreram para que nós chegássemos onde nós chegamos, e nós temos consciência do sacrifício que se fez no Brasil, do sacrifício que se fez no Chile, do sacrifício que se fez na Argentina, do sacrifício que se fez no Uruguai, do sacrifício que se fez no Peru, do sacrifício que se fez na Colômbia, em todos os países, para que o povo pudesse sentir o gosto da coisa chamada democracia. E, portanto, nós, estejam certos disso, o Lula que vocês conheceram há quinze anos atrás está mais velho, mas também muito mais experiente e muito mais consciente do papel que temos que jogar na política da América do Sul, da América Latina, da África e, eu diria, na nova concepção de política no mundo inteiro. Não foi fácil criar o G-20, não. Não foi fácil convencer um grupo de países de que era possível mudar a geografia comercial do mundo se estabelecêssemos entre nós um grau de confiança e de relação em que pudéssemos, cada um de nós, entender que temos que nos ajudar muito mais. É por isso que hoje a gente pode olhar para vocês e dizer: a relação comercial Sul-Sul aumentou em mais de 50%. Nós estamos comprando mais e vendendo mais de nós mesmos. Nós estamos estabelecendo parcerias entre nossas empresas. Esses dias, fizemos não sei quantos acordos, 26 acordos, com a Venezuela. Agora foi feito um monte de acordos com a Colômbia. Estamos fazendo acordo com a Argentina, com o Chile, ou seja, os nossos empresários têm que se encontrar, estabelecer parceria. Os nossos sindicalistas têm que se encontrar e estabelecer formas conjuntas. Os partidos têm que se encontrar, os parlamentares têm que se encontrar, o Foro de São Paulo tem que exigir cada vez mais a criação de um parlamento do Mercosul para que a gente possa consolidar definitivamente o Mercosul, não como uma coisa comercial, mas como uma instância que leve em conta a política, o social, o comercial e o desenvolvimento. Esses dias, nós fomos à Guiné-Bissau. Aliás nós já visitamos mais países da África, acho, do que todos os governantes da história do Brasil. E fomos à Guiné-Bissau e fizemos uma reunião. Guiné-Bissau é um país de língua portuguesa, pequeno, praticamente destruído. E eu dizia ao Presidente e aos parlamentares: para que guerra, para que uma guerra na Guiné-Bissau? É um país destruído. A única chance que aquele país tem é a construção da paz, eles têm que construir um país para depois brigar pelo poder, porque senão estão brigando em torno de nada. Nem o Palácio Presidencial está de pé. Eu fui ao banheiro do Presidente, não tinha água. E eu dizia: meu Deus do céu, vocês precisam encontrar um jeito de transformar a paz na mais importante bandeira de vocês, porque somente a partir dela é que vocês poderão construir o país. Esse trabalho é um trabalho que leva anos e anos. E nós apenas estamos começando. Nós apenas estamos transitando pelo mundo tentando estabelecer uma nova ordem, em que a gente consiga as vitórias na Organização Mundial do Comércio, que precisamos. E foi assim que nós ganhamos a questão do açúcar, foi assim que nós ganhamos a questão do algodão, foi assim que nós ganhamos a questão do frango congelado. Parece pouco, mas era muito difícil ganhar uma coisa na Organização Mundial do Comércio. E por conta do G-20 já ganhamos três e poderemos ganhar muito mais, adotando o princípio que nós aprendemos desde que começamos a nossa militância política, de que se todos nós nos juntarmos, nós derrotaremos os outros. Por isso, eu tenho viajado muito. Eu viajei, possivelmente, em dois anos, mais do que muitos presidentes viajaram e vou continuar viajando, porque as soluções para os problemas do Brasil não estão apenas dentro do Brasil, as soluções para os problemas de Cuba não estão só dentro de Cuba, não estão dentro da Argentina, não estão dentro da República Dominicana, não estão dentro do México, ou seja, é preciso que a gente resolva outros problemas externos para que a gente possa consolidar as soluções de alguns problemas internos. Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranqüila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. E eu estou certo de que nós poderemos continuar dando contribuição para outras forças políticas, em outros continentes, porque logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento, para que a gente possa transformar as nossas convicções de relações Sul-Sul numa coisa muito verdadeira e não apenas numa coisa teórica. E eu estou convencido de que o Foro de São Paulo continuará sendo essa ferramenta extraordinária que conseguiu fazer com que a América do Sul e a América Latina vivessem um dos melhores períodos de democracia de toda a existência do nosso continente.Muito obrigado a vocês. Que Deus os abençoe e que eu possa continuar merecendo a confiança da Coordenação, que me convide a participar de outros foros. Até outro dia, companheiros."

14/12/2007

Caiu a CPMF, começou o chororo !

Nem bem caiu a CPMF, já começou o chororô dos governistas, e também por incrível que pareça da maioria dos nossos governadores, entre eles dois presidenciáveis, Serra e Aécio Neves.

Meu pai que D'us o tenha, me ensinou que no fracasso procuremos em nós mesmos os motivos para a nossa derrocada, e não nos outros, mas o que vemos no episódio CPMF por parte do governo Lula, é a procura na oposição, e nas entidades como a Fiesp/Ciesp e outras que se ajuntaram em apoio ao fim desse imposto nefasto, e sobre elas colocar o peso de sua derrota, sem levar em conta que a maioria do povo brasileiro era contra a continuação da mesma.

Quero discorrer um pouco sobre a decisão do Senado, em não aprovar a emenda constitucional que manteria a cobrança da CPMF por mais quatro anos, e os desdobramentos sobre o episódio. Tenho lido e ouvido muito a respeito da reação do governo Lula à sua primeira derrota importante, e confesso que algumas coisas são bem pláusiveis de se tornarem realidade, vinda de quem vem. Quem conhece Lula intimamente sabe que ele não gosta de ser contrariado e sempre procura alguém para culpar disso ou daquilo, se for um amigo, o erro é logo perdoado, se não for como é esse o caso, ele veste a pele de vítima das elites, da inveja e das teorias conspirátorias, e envolto em seu personagem já prepara o contra ataque. Aos empresários do Brasil e principalmente de São Paulo já se cogita uma mega operação fiscal, o sistema S a qual faz parte a Fiesp será questionado em o porquê de sua existência, Paulo Skaf certamente será um dos homens mais perseguidos desse país, e todos ligados a ele direta ou indiretamente também sofrerão do ataque, conhecendo bem o PT, de todos os tipos inclusive a honra, a ética nos negócios e por aí vai. Quanto aos 40 bilhões a menos na arrecadação, o governo através de seu competente ministro da Fazenda Guido Mantega já fala em aumento da Pis, Confins, CSSL, mas nenhuma palavra a favor da contenção do gasto público, administrar os recursos com lisura, diminuir a máquina, choque de gestão nem se cogita.

O momento é ímpar, 200 bilhões de reserva, PIB crescendo, risco país em baixa, empresas investindo, emprego em alta, governo bem na foto, tudo favorável para reformas que o país necessita, mas nenhuma palavra sobre isso, e já se começa a ser cogitada a reedição da CPMF com novo nome no começo do próximo ano, num acordo governo-oposição.

Permito-me a sonhar um pouco, poderia se produzir com os dados acima várias reformas, começando por uma reforma tributária de verdade, federalista, onde os impostos seriam rateados de maneira que a maior parte ficasse onde as pessoas nascem e morrem, ou seja, nos municípios e estes passariam a serem responsáveis pela administração da segurança, da saúde e da educação. Obrigados por força da Constituição, a empenhar e gastar grandes percentuais do orçamento nos itens acima supra citados. Continuando no campo dos sonhos uma reforma política, onde poderíamos ter a fidelidade partidária adotada, e quem sabe até o parlamentarismo, outra reforma necessária é no judiciário e nas leis, que deveriam se tornar severas contra a corrupção, que é o Câncer do Brasil hoje e sempre. Corrompidos exonerados, corrompedores impedidos de prestarem serviços e venderem seus produtos para o governo nas três esferas durante sei lá uns dez anos, cadeia para colarinho branco, fim da imunidade parlamentar e foro privilegiado, condenado em primeira instância, direito a recurso sim, mas cumprindo a pena.

Sei que tudo isso é só sonho, quem tem o poder da caneta hoje, não produzirá uma mísera ação de melhora para com essa nação, são todos usurpadores, bandidos, aloprados, quadrilheiros, mensaleiros, assassinos de sonhos e traidores da Pátria.

Escrevo isso não para desanimar ninguém, mas para que essa mensagem encontre homens e mulheres de bem dessa nação, e que uma vez compartilhadas as mesmas idéias, aglutinem-se as pessoas, as organize cada vez mais e mais, e então juntos poderemos exigir limites e deveres aos nossos eleitos para que o brasileiro deixe de ser de segunda categoria e passe a ser de primeira, vivendo do seu trabalho, sem esmolas, ou pseudo ajudas governamentais.

Mario Arone

13/12/2007

Caiu, caiu a CPMF ...

Caiu, caiu a CPMF ! Depois de meses de luta de várias pessoas, milhares de e-mails aos nossos grandes senadores, abaixo assinado organizado pela FIESP, uma defesa brilhante de Paulo Skaf contra esse perverso tributo, não só pedindo o fim, como também apontando os caminhos para o governo viver sem o mesmo. Resta ao governo ser humilde e aceitar os conselhos ora apresentados pela entidade, como outros por vários setores da sociedade.

Quero dar os parabéns a uma parcela do Senado brasileiro, que mesmo não sendo a maioria rejeitou por força de lei, a cobrança da CPMF que foi oriunda num momento necessário, com finalidade e dia para acabar, e que nunca foi aplicada com justiça desde o momento de sua criação, até os dias de hoje, e tentava se perpetuar em nossas vidas, de novo obrigado Senado.

O Jogo político é esse, um dia se ganha outro se perde, hoje perdeu o irresponsável governo e ganhou o Brasil. Eu espero que esse gosto de mobilização não desapareça e ajudemos através da voz rouca das ruas que o Senado nos ouça também e rejeite à Venezuela no Mercosul, ao menos por enquanto, que ao que parece não cumpri a cláusula de democracia.

Mario Arone

03/12/2007

Procura-se um candidato

Com a recente pesquisa data folha apontando um NÃO sobre um terceiro mandato para Lula e o referendo que não passou, que propunha o fim da democracia na Venezuela , surge enfim algo de bom no horizonte da américa latina, a democracia luta para existir.

O PT e Lula, buscam desesperadamente um candidato viável para 2010, já que na mesma pesquisa José Serra aparece como o homem a ser batido, e com essa pesquisa indicando que será impossível legalmente para Lula um terceiro mandato seguido, resta somente um caminho, achar um substituto aliado e alinhado. Nesse quesito Lula tenta seduzir, Aécio Neves que já recebeu convite para integrar o quadro do PMDB, e por ele ser candidato a Presidente da República aliado e alinhado à Lula.

O Sedutor e Nariz de Platina tende realmente a deixar o PSDB e se unir a quadrilha que tomou conta do Brasil, para tentar ser Presidente e se isso acontecer nada mudará, uma vez que teremos uma geração de Parasipetistas da ordem de cem mil nas engrenagens da máquina sem remédio algum, o famoso choque de gestão iniciado por Mário Covas e adotado por Aécio Neves em Minas Gerais, não será adotado por tal gestão. Esse é o preço à pagar por Aécio, neto de Tancredo Neves, presidente empossado morto para que Sarney assumisse a presidência da república, enquanto isso o PSDB que já pensa estar novamente no poder negocia a revelia da vontade do brasileiro a CPMF, tudo isso só aumenta o nojo dos homens e mulheres de bem dessa nação.

Um dia em uma reunião de meu grupo, o Movimento Grande Vaia, me chamaram de purista, que o mundo político é assim mesmo, que os camaradas não são inimigos uns dos outros e que tudo não passa de um grande conchavo entre os mesmos, e os seus interesses neste ou naquele momento é o que dita que rumo tomar, mas eu continuo na minha máxima que não me alinho ao Demônio para combater Lúcifer, prefiro ser um purista. O Brasil precisa de Política de verdade e de novos Políticos, pois os que aí estão são todos farinha do mesmo saco e os seus interesses infelizmente estão acima de tudo e de todos, não pelo bem do Brasil, mas para o bem deles, de suas famílias, de seus amigos e dos amigos dos amigos, o resto como o próprio nome já diz, é o resto. Precisa dizer quem são?

Mario Arone

30/11/2007

"Brasil: O País do Futuro"

Nestes dias sombrios que pairam sobre a humanidade, tenho experimentado uma nova relação comigo mesmo. Me tornei mais atento ao que nos rodeia, silencioso, tenho lido bastante sobre o movimento do ser humano, principalmente em nosso país e em nossos vizinhos. Tenho tentado entender algumas questões do por que estamos assim e para onde estamos caminhando.

O que levou
Stefan Zweig a escrever: "Brasil : O País do Futuro" ?

Conheceu ele um Brasil que florescia e teve a audácia de dizer que o Brasil seria o país do futuro? Certamente ele desconhecia os parias dos brasileiros, quando generalizo colocando todos nos brasileiros como parias, se deve ao fato que na nossa cerne existe um sujeito que quer levar uma vantagem em tudo ou sobre tudo e todos. Alguns, se defenderão dizendo : "Eu não", "Fale por você", mas no fundo , no fundo esse sujeito existe em todos os brasileiros. Lembrem-se quando corrompem ou se deixam corromper por uma necessidade, quando ao ver um crime, não o denunciam, quando afirmam que fariam a mesma coisa se lá chegasse, todos novos corruptos e suscetíveis a corrupção.

Filhos pródigos somos todos, não lutamos, não construímos, não nos interessamos pela nossa querida nação. O perigo nos ronda e se aproxima cada vez mais. Talvez passemos para a história como a geração que perdeu um pedaço do Brasil, no nossa grande omissão.

"Como?" Me escreverão! "Paranóico, Louco", me acusarão! Outros bem poucos me darão suas concordâncias, mas observem bem as afirmações de nossa elite no poder, apoiando camaradas como Chávez, Evo, e outros, o próprio Presidente e seu partido que dão apoio total e irrestrito a Chávez e a entrada da Venezuela no Mercosul afirmando que não existe ali falta de democracia, já transformaram a questão numa coisa entre oposição e governo e não em discussão da realidade à qual a Venezuela se encontra.

Lula e seu partido desejam o mesmo, caminham a passos firmes no direção de nos fazer engolir uma reforma constituinte, a qual atribuirá uma reforma política que garantirá reeleições sucessivas à quadrilha presidencial. Não pensem que isto não pode acontecer, já está em curso tal plano, e a nos sobrará mais uma vez a conta.

Aos omissos, aos ocupados, aos que não gostam de política, aos que não tem nada a ver com isso, aos torcedores, aos que comem no cocho do poder, aos poderosos saibam que ainda existem patriotas nessa nação e a hora deles hão de chegar e será a vossa hora também, e o Brasil do Futuro enfim será um Brasil do presente.

Mario Arone

10/11/2007

Cala a boca Chávez

Já era um pouco fã do Rei de Espanha, mas agora sou totalmente fã desse homem. O motivo? Leia abaixo e se torne fã também de Juan Carlos. O mundo está precisando de homens como esse !!!

Mario Arone


"Por que não se cala?", diz rei espanhol a Hugo Chávez

Santiago do Chile, 10 nov (EFE).- O rei Juan Carlos da Espanha perguntou hoje ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, "por que não se cala?", no plenário da 17ª Cúpula Ibero-americana de chefes de Estado e de Governo, diante das desqualificações feitas pelo líder venezuelano contra o ex-presidente do Governo espanhol José María Aznar.

Chávez, que nesta sexta-feira chamou Aznar de "fascista" nas sessões da cúpula, insistiu hoje nessas críticas, e afirmou que, em uma conversa particular, o espanhol usou o termo "esses se f." ao se referir aos países mais pobres do mundo.

Diante dessa intervenção, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, pediu a palavra para lembrar ao líder venezuelano que estava em uma mesa com Governos democráticos que representam seus cidadãos em uma comunidade ibero-americana que tem como princípio essencial o respeito.

"Pode estar nos antípodas de uma posição ideológica, e não serei eu que estará perto das idéias de Aznar, mas foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito", disse Zapatero, enquanto Chávez tentava interrompê-lo defendendo seu direito de opinar livremente.

Essa atitude de Chávez provocou a intervenção do rei da Espanha, sentado entre Zapatero e seu ministro de Exteriores, Miguel Ángel Moratinos. Zangado, o rei Juan Carlos apontou o dedo para Chávez e perguntou: "por que não se cala?".

A presidente do Chile e anfitriã da cúpula, Michelle Bachelet, teve que mediar para tentar evitar que a sessão se transformasse em uma troca de acusações, e cedeu novamente a palavra a Zapatero, que insistiu na necessidade de não cair na desqualificação, apesar de se discordar radicalmente das idéias ou comportamentos de outra pessoa.