25/10/2007

Negociar o que ? Discutir o que ?

Essa oposição manca e bêbada do PSDB somente ajuda o desgoverno Lula.

O papel do PSDB no momento é de uma meretriz, o programa já foi acertado, agora só se negocia o preço.

Na minha concepção a CPMF, só deveria existir no máximo no próximo ano, nesse tempo seria mais do que suficiente para que esse desgoverno, lançasse mão uma reforma tributária e também mandasse os "aspones" para casa, dando um choque de gestão, diminuindo o Estado, gastando com eficiência e eficácia, duas palavras que não existem para esse sem limites desgoverno.

Em qualquer parlamento do mundo que gostaríamos de estarmos inseridos, haveria discussão, apresentação de teses, o porquê disto, o porquê daquilo!

Aqui não ! Temos um Rei, com a caneta na mão, e um talão de cheques na outra, dizendo quem vive e quem morre e a única negociação é a do toma lá dá cá !

Cadê o debate ? Isso não existe , aqui por essas bandas.

Amigos não é uma questão de escolha, não temos quem nos represente, precisamos de nova política e novos políticos, porquê os que aí estão fedem.

Mario Arone

Governo aceita negociar plano do PSDB para aprovar CPMF

Após almoço, presidente do PSDB diz que ministro 'surpreendeu ao aceitar a negociação' de 5 pontos tucanos

Adriana Fernandes e Fabio Graner, do Estadão

Da esq p/ dir: Mercadante, Mantega e Virgílio no almoço

Dida Sampaio/AE

Da esq p/ dir: Mercadante, Mantega e Virgílio no almoço

BRASÍLIA - O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) informou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reunião que terminou nesta quinta-feira, 25, aceitou negociar a emenda de prorrogação da CPMF em torno de cinco princípios apresentados pelo PSDB.

Os cinco pontos são: apontar de forma clara e firme a redução da carga tributária; reduzir as despesas correntes de custeio; criar uma Lei de Responsabilidade Fiscal para o governo federal; aumentar a parcela da arrecadação da CPMF destinada à área de saúde; e compromisso com a reforma tributária em um ano.

O que foi acertado foi um entendimento em torno de parâmetros para dar prosseguimento às negociações e não garante o votos dos 13 senadores tucanos para prorrogar a CPMF, mas não desagradou o partido.

"Estamos longe de um acordo (sobre os votos do PSDB). Começamos a tentar um entendimento em torno de cinco pontos específicos", afirmou líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), que acredita que o ponto de maior dificuldade é a vinculação entre reforma tributária e prorrogação da CPMF.

O presidente nacional do PSDB admitiu que uma mudança na emenda que prorroga a CPMF, como o aumento da parcela da arrecadação destinada à saúde, obrigaria a o retorno da proposta à Câmara. O senador foi enfático ao afirmar que uma prorrogação pura e simples da CPMF, que não obedeça estes princípios não será aceita pelo partido. Ele deixou a reunião com Mantega afirmando que existem condições de um avanço nas negociações.

O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) afirmou que qualquer prazo de prorrogação da CPMF tem que estar vinculado à aprovação da proposta de reforma tributária. A idéia, segundo os tucanos, é forçar o governo a efetivamente realizar a reforma tributária no ano que vem, o que, aí sim, permitiria que o PSDB discutisse a renovação da CPMF por mais alguns anos. "Hoje não era para sair muita coisa mesmo. Colocamos nosso limite e o governo ficou de estudar as propostas", disse Virgílio, que brincou dizendo que a única coisa ruim do almoço foi a comida.

Guerra disse ainda que a "lavoura" do PSDB é um acordo em torno dos cinco princípios apresentados pelo partido para a negociação da prorrogação da CPMF. Ele deu essa declaração ao ser questionado se o PSDB é a salvação da lavoura do governo, como teria dito ontem o ministro da Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) destacou que a reunião não teve nenhuma definição de valores específicos sobre os parâmetros colocados pelo PSDB, que incluem desde redução das despesas de custeio até definição de limite para a União no âmbito da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Segundo o senador petista, o prazo para amadurecimento e conclusão de um acordo é o dia 9, quando se esgota o prazo para a votação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Mercadante se mostrou otimista para a obtenção dos votos do PSDB. "Saio bastante confiante de que vamos construir um entendimento", disse.

Decisão 'Surpresa'

Tasso disse ainda ter se surpreendido com a decisão de Mantega de ter aceitado a negociação em torno dos cinco princípios. Ele disse que o clima da reunião foi bastante "positivo e cordial" e que não foi discutida a votação do projeto que regulamenta a emenda 29, que trata de recursos da Saúde.

Mantega se comprometeu a apresentar uma proposta em torno destes princípios em 30 dias. Ele disse que, enquanto não houver a proposta, o PSDB votará contra a emenda. O senador tucano afirmou que mesmo com este prazo de 30 dias será possível a emenda ser aprovada ainda em 2007.

Por enquanto, não foram discutidos números e nem mesmo a forma de como esses princípios serão adotados - medida provisória ou projeto de lei. "Os detalhes de como vai ser feito ficou para uma agenda de negociações que ainda será montada. Mas o governo aceitou que qualquer negociação passaria por estes princípios", disse.

Sobre uma suposta negociação da CPMF por conta de interesses dos governadores tucanos Aécio Neves (Minas Gerais) e José Serra (São Paulo), Tasso respondeu com um seco "não" ."É seco (o não) porque já respondemos dezena de vezes. Estamos defendo aquilo que é de interesse do País. É evidente que o Aécio e o Serra têm influência, mas agora estamos negociando o que é melhor para o País dentro do que do que achamos é razoável".

Votos 'insuficientes'

Antes do almoço, senadores do PSDB discordaram das declarações de ministros e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo já teria, no Senado, votos suficientes para aprovar a CPMF e de que a carga tributária não será reduzida.

Mantega negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tenha afirmado que o governo já conta com os 49 votos necessários para aprovar a emenda. "O ministro esclarece que nunca afirmou que o governo já tem 49 votos para aprovar a CPMF", disse o ministro por meio de sua assessoria. Ele acrescentou ainda que, na reunião do Conselho Político, apenas fez uma avaliação e manifestou a expectativa de que a emenda da CPMF fosse aprovada, "o que continua acreditando que acontecerá".

Cronograma definido

Em reunião encerrada nesta quinta-feira, os líderes dos partidos da oposição e do governo no Senado fecharam um acordo sobre o cronograma de votação da CPMF.A próxima semana será dedicada, a partir de terça-feira, a audiências públicas sobre o tema, com participação de ministros e de representantes da sociedade civil contrários e favoráveis à CPMF.

Ex-ministros da Fazenda, como Pedro Malan e Antonio Palocci, e os atuais Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), José Gomes Temporão (Saúde) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) estão entre os convidados que serão ouvidos pela comissão, que examina a proposta de emenda constitucional que prorroga a CPMF até 2011.

Os ex-ministros Malan e Palocci serão convidados a falar nas próximas terça e quarta-feiras, e os ministros atuais serão ouvidos na quinta-feira. Também estão na lista economistas e empresários.

O presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), disse que o relatório da senadora Katia Abreu (DEM-TO) só será apresentado na semana seguinte às audiências.

Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o tempo está apertado, mas será cumprido. "Até dia 11 de novembro vamos votar na CCJ", previu Jucá.

Depois de passar pela CCJ, a emenda segue para votação em plenário. O governo precisa aprovar a prorrogação da CPMF até o fim do ano, quando vence a cobrança da contribuição.

O TEMPO TROUXE ENFIM JUSTIÇA SOBRE O PAPA PIO XII

Nada como o tempo para construir mitos e mentiras e também para se resgatar a verdade, se apóie em nosso presidente, nada fez, nada faz, mas o mito de que criou o Brasil está plantado precisaremos de décadas para descontruí-lo.

Mentiras foram contadas também sobre um assassino transformado em herói (Che Guevara), que agora se dissipam com a verdadeira história sobre como viveu e como morreu. Nada romântico ou de bom coração, mas não quero dissertar sobre isso agora, o objeto deste texto e sim sobre um papa que me parece foi injustiçado.

O site forumlibertascom publicou em 16 de abril de 2007, declarações 13 grandes líderes judeus em defesa do Papa Pio XII, acusado injustamente por muitos de ter sido omisso na defesa dos judeus diante de Hitler.

Na verdade a Igreja, por orientação do Papa, agindo de maneira diplomática, conseguiu salvar cerca de 800 mil judeus de serem mortos pelos nazistas.

Segundo o site citado, essas declarações desmentem esta calúnia que foi fortemente propagada pelos adversários da Igreja católica Elas começaram com a propaganda comunista nos anos 60 e se transmitiram pela "nova esquerda" por toda a Europa, junto com a obra financiada pela União Soviética "O Vigário", de Huchhoth. Nela se baseia o filme "Amém", de Costa-Gavras.

As declarações a seguir (tradução nossa para o português), são testemunhos desde 1940, desde Einstein até os grandes rabinos de Bucareste, Palestina e Roma. Os historiadores judeus afirmam que Pio XII salvou a vida de muitos judeus.

As declarações dos líderes judeus:

1 - Albert Einstein:

"Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam de sua devoção por causa da verdade. Mas as universidades foram amordaçadas. Então, confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade. Mas, do mesmo modo que as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade. Antes eu nunca havia experimentado um interesse particular pela Igreja, mas agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a valentia e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral"

[Albert Einstein, judeu alemão, Prêmio Nobel de Física, na Revista norte-americana TIME, em 23 de dezembro de 1940. Einstein teve que fugir da Alemanha nazista e foi acolhido nos EUA na universidade de Princeton]

2 – Isaac Herzog

"O povo de Israel nunca se esquecerá o que Sua Santidade [Pio XII] e seus ilustres delegados, inspirados pelos princípios eternos da religião que formam os fundamentos mesmos da civilização verdadeira, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs nesta hora , a
mais trágica de nossa história, que é a prova viva da divina Providência neste mundo."

[Isaac Herzog, Gran Rabino da Palestina, em 28 de fevereiro de 1944; "Actes et documents du Saint Siege relatifs a la Seconde Guerre Mondiale", X, p. 292.]

3 – Alexander Shafran

"Não é fácil para nós encontrar as palavras adequadas para expressar o calor e consolo que experimentamos pela preocupação do Sumo Pontífice [Pio XII], que ofereceu uma grande soma para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados; os judeus da Romênia nunca esqueceremos estes fatos de importância histórica."

[Alexander Shafran, Gran Rabino de Bucarest, em 7 de abril de 1944; "Actes et documents du Saint Siege relatifs a la Seconde Guerre Mondiale", X, p. 291-292]

4 – Juez Joseph Proskauer

"Temos ouvido em muitas partes que o Santo Padre [Pio XII] foi omisso na salvação dos refugiados na Itália, e sabemos de fontes que merecem confiança que este grande Papa estendeu suas mãos poderosas e acolhedoras para ajudar aos oprimidos na Hungria".

[Juez Joseph Proskauer, presidente do "American Jewish Committee", na Marcha de Conscientização de 31 de julho de 1944 em Nova York]

5 – Giuseppe Nathan

"Dirigimos uma reverente homenagem de reconhecimento ao Sumo Pontífice [Pio XII], aos religiosos e religiosas que puseram em prática as diretrizes do Santo Padre, somente viram nos perseguidos a irmãos, e com arrojo e abnegação atuaram de forma inteligente e eficaz para socorrer-nos, sem pensar nos gravíssimos perigos a que se expunham."

[Giuseppe Nathan, Comissário da União de Comunidades Israelitas
Italianas, 07-09-1945]

6 – A. Leo Kubowitzki

"Ao Santo Padre [Pio XII], em nome da União das Comunidades Israelitas, o mais sentido agradecimento pela obra levada a cabo pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a Guerra".

[ A.Leo Kubowitzki, Secretario Geral do "World Jewish
Congress" (Congresso Judeu Mundial ), ao ser recebido pelo Papa em
21-09-1945]

7 - William Rosenwald

"Desejaria aproveitar esta oportunidade para render homenagem ao Papa Pio XII por seu esforço em favor das vítimas da Guerra e da opressão. Proveu ajuda aos judeus na Itália e interveio a favor dos refugiados para aliviar sua carga".

[William Rosenwald, presidente de "United Jewish Appeal for Refugees", 17 de março de 1946, citado em 18 de março no "New York Times".

8 – Eugenio Zolli

"Podem ser escritos volumes sobre as multiformes obras de socorro de Pio XII. As regras da severa clausura cairam, todas e cada uma das coisas estão a serviço da caridade. Escolas, oficinas
administrativas, igrejas, conventos, todos têm seus hóspedes. Como uma sentinela diante da sagrada herança da dor humana, surge o Pastor Angélico, Pio XII. Ele viu o abismo de desgraça ao qual a humanidade se dirige. Ele mediu e prognosticou a imensidão da tragédia. Ele fez de si mesmo o arauto da voz da justiça e o defensor da verdadeira paz".

[Eugenio Zolli, em seu livro "Before the Dawn" (Antes da Aurora), 1954; seu nome original era Israel Zoller, Gran Rabino de Roma; durante a Segunda Guerra Mundial; convertido ao cristianismo em 1945, foi batizado como "Eugenio" em honra de Eugenio Pacelli, Pío XII]

9 – Golda Meir

"Choramos a um grande servidor da paz que levantou sua voz pelas vítimas quando o terrível martírio se abateu sobre nosso povo".

[Golda Meier, ministra do Exterior de Israel, outubro de 1958, ao
morrer Pío XII]

10 – Pinchas E. Lapide

"Em um tempo em que a força armada dominava de forma indiscriminada e o sentido moral havia caído ao nível mais baixo, Pio XII não dispunha de força alguma semelhante e pôde apelar somente à moral; se viu obrigado a contrastar a violência do mal com as mãos desnudas. Poderia ter elevado vibrantes protestos, que pareceriam inclusive insensatos, ou melhor proceder passo a passo, em silêncio. Palavras gritadas ou atos silenciosos. Pio XII escolheu os atos silenciosos e
tratou de salvar o que poderia ser salvo."

[Pinchas E. Lapide, historiador hebreu e consul de Israel em Milão, em sua obra "Three Popes and Jews" (Três Papas e os Judeus), Londres 1967; ele calcula que Pío XII e a Igreja salvaram com suas intervenções 850.000 vidas].

11 – Sir Martin Gilbert

"O mesmo Papa foi denunciado por Joseph Goebbels - ministro de Propagando do governo nazista – por haver tomado a defesa dos judeus na mensagem de Natal de 1942, onde criticou o racismo. Desempenhou também um papel, que descrevo com alguns detalhes, no resgate das três quartas partes dos judeus de Roma".

[Sir Martin Gilbert, historiador judeu inglês, especialista no Holocausto e a Segunda Guerra Mundial, em uma entrevista em 02-02-2003 no programa "In Depth", do canal de televisão C-Span]

12 – Paolo Mieri

"O linchamento contra Pio XII? Um absurdo. Venho de uma família de origem judia e tenho parentes que morreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse Papa [Pio XII] e a Igreja que tanto dependia dele, fizeram muitíssimo pelos judeus. Seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas e quase um milhão de judeus salvos graças à estrutura da Igreja e deste Pontífice. Se recrimina a Pio XII por não ter dado um grito diante das deportações do gueto de Roma, mas outros historiadores têm observado que nunca viram os antifascista correndo à estação para tratar de deter o trem dos deportados. Um dos motivos por que este importante Papa foi crucificado se deve ao fato de que tomou parte contra o universo comunista de maneira dura, forte e decidida."

[Paolo Mieri, periodista judeu italiano, ex-diretor do "Corriere della Será", apresentando o livro "Pio XII; Il Papa degli ebrei" (Pio XII; O Papa dos hebreus), de Andrea Tornielli, a 6 de junho de 2001. ]

13 – David G. Dalin

"Pio XII não foi o Papa de Hitler, mas o defensor maior que já tiveram os judeus, e precisamente no momento em que o necessitávamos. O Papa Pacelli foi um justo entre as nações a quem há de reconhecer haver protegido e salvado a centenas de milhares de judeus. É difícil imaginar que tantos líderes mundiais do judaísmo, em continentes tão diferentes, tenham se equivocado ou confundido a hora de louvar a conduta do Papa durante a Guerra. Sua gratidão a Pio XII permaneceu durante muito tempo, e era genuína e profunda.

[David G. Dalin, rabino de Nova York e historiador, 22 de agosto de 2004, entrevistado em Rímini, Itália]

Contra essas declarações inequívocas de ilustres judeus, é impossível alguém mais sustentar as antigas calúnias contra o Papa Pio XII; se assim o fizer, será por ignorância histórica ou maldade consumada

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Data Publicação: 22/10/2007

24/10/2007

Onde estiver a ferida, lá estará o PT e seu comparsas

Eu tenho uma teoria que diz o seguinte e já a declinei aqui, onde estiver um ato de desvio, de corrupção de coisa errada, lá estará um petista ou um aliado de Lula. Nunca na história deste país tivemos um governo tão corrupto.

Mario Arone

PT estaria envolvido no escândalo da Cisco

Evidências que começaram a emergir nesta quarta-feira sugerem que o PT pode estar implicado no escândalo de sonegação de impostos envolvendo a companhia americana de informática Cisco Systems no Brasil, estourado na semana passada por uma operação da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Gravações feitas pela PF ao longo das investigações que descobriram o esquema, cujo conteúdo foi revelado em parte por uma reportagem do jornal Folha de São Paulo desta quarta, indicam que o fundador da Cisco do Brasil, Carlos Carnevali, estaria negociando uma doação de 500.000 reais ao PT. Em troca, a empresa levaria vantagem em uma licitação da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o diário paulista, além de Carnevali, os executivos Francisco Gandin, José Roberto Pernomian e Fernando Grecco, todos da Mude Comércio e Serviços Ltda. – a importadora oculta da Cisco que subfaturava os equipamentos trazidos ao país – também fazem referências à suposta doação. Diz o jornal que num dos trechos da gravação, Grecco conversa com Pernomian para "acertarem valores e datas do negócio de Carlinhos Carnevali com um representante do PT". Em outro diálogo, Godin comenta com o fundador da Cisco sobre negócios entre ele e a Caixa. Carnevali e Pernomian estão presos na PF em São Paulo.

Embora não tenha sido revelado quem seria o suposto contato do PT com os executivos da Cisco e da Mude, sabe-se que a atual presidente da Caixa é Maria Fernanda Ramos Coelho, filiada ao PT de Pernambuco. A vice-presidente de Tecnologia da Informação – área que estaria apta a negociar com a Cisco – , Clarice Coppetti, tem longa trajetória no PT gaúcho. Se a doação ao PT tiver realmente existido, ela foi feita de forma ilegal – não há no Tribunal Superior Eleitoral nenhum registro de que o partido tenha recebido dinheiro da Cisco ou de Carnevali.

Fraude
– A Operação Persona, realizada na semana passada, detonou o esquema armado pela multinacional americana, que controlava uma cadeia de empresas no Brasil e nos EUA para subfaturar o preço de computadores. Assim, deixavam de recolher impostos, estimados em até 1,5 bilhão de reais. Como resultado, 40 pessoas foram presas, no dia 16 de outubro.

Fonte revista Veja

Desculpas

Gostaria de pedir desculpas pela minha total ausência para com este blog. De verdade, eu não vivo nem do Blog e nem do Movimento Grande Vaia a qual faço parte, mas prometo ao menos postar um comentário por dia.

Mario Arone